quarta-feira, 21 de abril de 2010

Labuto pôr um amor

''Pelo vergel do Amor
de primórdio no solo vagava ,
colhia os frutos que caiam ,
não importando que gosto dava .

O tempo me vez crescer ,
pendurar nos baixos galhos ,
cujos frutos eram Verdes
e ramos fracos sem orvalho.

Cansada de pelejar sem êxito ,
decidi pêlos apicais da copa chegar,
tinham cachos a vista suculentos ,
mas popas de amargar .

As buscas que com empenho realizava ,
resultavam em suor , vertigem e fracasso,
já o fruto que seria meu,
esbarrei me pôr acaso.

O valor que lhe impus ,
outrora era de fruta carente , porém após mordidas
sucessivas,
encontrei minha metade em sua semente .

No terreno fértil do meu amor
tal semente complemento ,pôs-se a germinar ,
suas raízes tal abraços fortes, fixou-nos,
quanto seus galhos e copas verdes , fez se em seus
beijos e nosso lar.''

Um comentário:

  1. Foi bem Gibran,lindo vc teve a sensibilidade de encontrar umas das faces do amor nesse poema,pena que algumas vezes os frutos são amargos.

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